Na janela do coletivo
às vezes o olhar se perde
e o pensamento voa
As luzes vão passando depressa
E dá vontade de sair de mim e passear entre os carros
e as casas e os prédios e os postes no horizonte
E ver o invisível, conhecer o desconhecido
Desvendar o mistério da noite e saber de coisas
que ninguém mais sabe e nem saberá
Dá vontade de ser grande, dá vontade de voar
Mas meu pé ainda está no chão
E o freio brusco mostra que chegou
Dou sinal, caminho até a porta
Hora de saltar
Diândria Daia, julho de 2008
Um comentário:
adoreiiiiiiiiii
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