Vivo a rotina que se impõe a cada manhã
Dia que nasce e mais tarde se desfaz
Mas sem querer lembro-me de alguém
Memória traiçoeira que vem sem avisar
Traz lembrança que me tira o ar
E só lembrar já não me satisfaz
O desejo que me invade é encontrar
Preciso ver, tocar, estar presente
Saciar a angústia que essa falta me faz no momento
Porque a distância é tormento
E só um certo semblante é meu alento
Diândria Daia, julho de 2008
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