O meu nome é Maria
se tenho outro de pia
pouco diz a meu respeito
que não passo de guria
Nada tenho com a Santa
coisa que eu até queria
Sou apenas mulher-moça
como é qualquer maria
olhos vivos serenados
coração com avaria
peito cheio de amores
mão que agarra alegria
jeito mesmo de outras moças
igual em tudo na vida
muitos sonhos e temores
muita história dolorida.
Como a vida pede passagem
pra quem vai e pra quem fica
não lamento mais que luto
aprendo e mudo a cada dia
Sou uma, mas sou muitas
sem deixar de ser Maria.
E convido a me acompanhar
Nessa estrada que me guia
Terra seca e batida
Em que ando noite e dia
E para que melhor conheçam
E me façam o gracejo
De acompanhar a vida minha
passo a ser Maria Maria
que em vossa presença caminha.
*Homenagem a João Cabral de Melo Neto, eterna inspiração.
se tenho outro de pia
pouco diz a meu respeito
que não passo de guria
Nada tenho com a Santa
coisa que eu até queria
Sou apenas mulher-moça
como é qualquer maria
olhos vivos serenados
coração com avaria
peito cheio de amores
mão que agarra alegria
jeito mesmo de outras moças
igual em tudo na vida
muitos sonhos e temores
muita história dolorida.
Como a vida pede passagem
pra quem vai e pra quem fica
não lamento mais que luto
aprendo e mudo a cada dia
Sou uma, mas sou muitas
sem deixar de ser Maria.
E convido a me acompanhar
Nessa estrada que me guia
Terra seca e batida
Em que ando noite e dia
E para que melhor conheçam
E me façam o gracejo
De acompanhar a vida minha
passo a ser Maria Maria
que em vossa presença caminha.
*Homenagem a João Cabral de Melo Neto, eterna inspiração.
Diândria Daia, Outubro de 2008